quarta-feira, 29 de novembro de 2017

CAMINHO DOS PRÍNCIPES



Passando pela BR 477 e outras rodovias do Planalto Norte Catarinense nos deparamos com uma placa que diz:
                                CAMINHO DOS PRÍNCIPES




Mas que caminho?  ... E que príncipes?
Por que esta região é conhecida como Caminho dos Príncipes? ... Porque estas terras do Planalto Norte compunham parte do dote de casamento da Princesa Francisca Carolina, irmã de D. Pedro II quando se casou com o Príncipe de Joinville.

                                                   Regiões Turísticas de Santa Catarina


D    Santa Catarina está dividida em dez regiões turísticas. A nossa região leva o nome pomposo de Caminho dos Príncipes. 
. Pe No “Mappa Topographico” organizado pelo Engenheiro Diogo Rodrigues Vasconcellos e desenhado por Guilherme Thompson em 1890 constam as terras do Patrimônio Dotal de Altezas Imperiais (Zona Contestada entre os Estados do Paraná e  Santa Catharina).




Na região de Papanduva constam  inscritos, na ordem do sul para o norte: Salto do rio Itajahy. Alto Plaino do Papanduva. São Thomaz de Papanduva. Ribeirão Papanduva. Passo da Cruz. Passo Ruim.                                                                                                              
Fazem parte do Caminho dos Príncipes as regiões Nordeste, Litoral Norte e o planalto Norte do Estado de Santa Catarina.

 O Caminho dos Príncipes reúne as cidades de Joinville, São Francisco do Sul, Campo Alegre, Corupá, São João do Itaperiú, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Itaiópolis, Itapoá, Jaraguá do Sul, Massaranduba, Monte Castelo, Araquari, Garuva, Guaramirim, Mafra, Papanduva, Rio Negrinho, São Bento do Sul e Schroeder.

                                                                    Sinira Damaso Ribas Sócia/fundadora do INGESC.
                                                                                  Membro da Academia de Letras do Brasil/Canoinhas
                                                                                                                            sinira.ribas@outlook.com

Mas quem era a Princesa Dona Francisca?
Bora pesquisar História do Brasil

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sábado, 28 de outubro de 2017

SESSÃO SOLENE DE POSSE DE NOVOS ACADÊMICOS NA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL/CANOINHAS




Em 26 de outubro de 2017 tomei posse na Academia de Letras do  Brasil/Canoinhas, juntamente com  três confrades, em cerimônia presidida pela atual presidente  Soeli Regina da Silva Lima.



A Academia de Letras de Canoinhas fundada em 2014 é uma associação literária, filosófica e cultural.


O objetivo da Academia de Letras é a identificação de escritores, estímulo da leitura e da escrita e a organização de segmentos culturais no Planalto Norte.




Como deveria escolher um patrono, pessoa entre os grandes vultos da cultura brasileira, a escolha recaiu no nome do estadista Luiz Henrique da Silveira, figura única que marcou a história de Santa Catarina com um legado de bons exemplos e grandes obras. Consta de sua biografia, além de aspectos culturais e humanos, sua dedicação à causa pública.










Currículo de Sinira Damaso Ribas

                                                                                Por Marilza Silveira Senna



Sinira Damaso Ribas é natural de Papanduva SC,  filha de Jahyr Damaso da Silveira e Alice Furtado da Silveira.
Cursou Pedagogia e posteriormente especialização em Administração Escolar pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Palmas, PR.
Concluiu o Curso de pós-graduação em Interdisciplinaridade pela CELER Faculdades de Xaxim SC.
 De 2010 a 2014 Sinira cursou pós-graduação em Parapsicologia Social e Institucional Sistema Grisa em Curitiba PR.
            Sinira Damaso Ribas ingressou no Magistério  no Grupo Escolar Alinor Vieira Côrte de Papanduva. Aí então contribuiu para a transformação desta escola em Ginásio Normal Marcílio Santiago, grande conquista para a comunidade que só dispunha do ensino primário.
 Sinira Damaso da Silveira casou-se com Nataniel Rezende Ribas, com quem teve três filhos, Humberto Jair Damaso Ribas, Silmara Damaso Ribas e Daniela Damaso Ribas, hoje cidadãos atuantes na comunidade de Papanduva.
            Sinira  participou da criação do Colégio Papanduva, em 1972, com curso de Contabilidade e Magistério.
Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Formação de Professores, lecionando Didática no Colégio Papanduva, por longo tempo.
Como Administradora Escolar lotada na 8ª UCRE, atuou por certo tempo junto à equipe de supervisão escolar nos municípios de Porto União, Irineópólis, Canoinhas, Três Barras, Monte Castelo, Papanduva, Itaiópolis, Campo Alegre, Rio Negrinho e São Bento do Sul.
Foi professora, auxiliar de direção, diretora de escola e se aposentou como Supervisora Escolar pelo município de Papanduva e Monte Castelo, tendo muito se empenhado na criação de escolas. Atuou inclusive junto às escolas municipais dos dois municípios.
De 2001 a 2005 foi tutora de um Curso de Pedagogia pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, na modalidade a distância.
Na verdade, Sinira pouco se afastou da educação escrevendo obras didáticas e paradidáticas entre outros estilos de literatura.
 Obras Literárias:
Escreveu em 2004 – “Síntese Histórica de Papanduva”, obra didática direcionada aos alunos do Curso Fundamental, doada à Câmara de Vereadores de Papanduva.
Escreveu e lançou em 2004 “Resgate de Memórias. Papanduva em Histórias. Famílias”.
Em 2006 lançou o romance histórico – “O Amor do Tropeiro nos Caminhos do Sul”, trabalho de resgate da época do tropeirismo.
  Em 2008 lançou as “Coleções Corpo Enxuto I ” versando sobre Obesidade Infantil.
Editou em 2009 as “Coleções Corpo Enxuto II” sobre Combate à Obesidade Infantil.
Editou em 2009 “Brasilidade. Historia e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Editou em 2010 “Identidades. Historia e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Em 2016 publicou – “Dois Tons de Tempo. Antologia de Contos & Poesias” pela Lura Editorial. Httpp://sinira10.blogspot.com
● Publicou Coletânea de Artigos, Ensaios, Crônicas Históricas e Pedagógicas, em jornais da região, Revista História Catarina, Portais de Internet e no seu próprio blog – Sinira Ribas.
Sinira como sócia fundadora do Instituto de Genealogia do Estado de Santa Catarina – INGESC concedeu entrevistas e proferiu palestras em Lages e Florianópolis sobre “Formação das Famílias do Planalto Norte de Santa Catarina”.
Como conhecedora da História do Contestado proferiu várias palestras na Radio Cultura de Curitiba no Programa Nossa História.
Sinira Damaso Ribas tem formação em Reiki, Terapia Floral e Terapia Ortomolecular.
Sinira conta ainda com muitas outras aptidões com que foi dotada pelo criador, além de mãe, esteio de família e amiga de muitas pessoas de todas as classes sociais.

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Biografia do Patrono da Cadeira nº 19 da Academia Brasileira de Letras/Canoinhas
 Luiz Henrique da Silveira
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Discurso de Defesa do Patrono Luiz Henrique da Silveira em posse na Academia de Letras do Brasil/ Canoinhas
Por Sinira Damaso Ribas

            Senhora Presidente, Senhoras e Senhores Acadêmicos, autoridades e ilustres convidados.
Ao ocupar esta Cadeira, determinei defender como patrono,
Luiz Henrique da Silveira.
            Poderemos dar apenas uma pincelada fugaz sobre sua biografia, não por acaso, muito extensa e muito rica.
Filho de Moacir Iguatemy da Silveira e Delcides Clímaco da Silveira, Luiz Henrique nasceu em Blumenau, Santa Catarina em 1940, mudando para Florianópolis ainda muito novo. Casado com a brusquense Ivete Marli Appel da Silveira, tinha dois filhos.
Luiz Henrique tinha genética e sangue de estadista, pois na sua genealogia se encontra um ancestral  Luís Maurício da Silveira que de 1805 a 1817 foi o Governador da Capitania de Santa Catarina.
Era formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Ainda em Florianópolis, tornou-se professor de História Geral do Colégio Coração de Jesus. Em 1966 transferiu-se para Joinville, onde montou sua banca de advocacia e ministrou aulas de Português e História Geral no Colégio Bom Jesus e de Direito Público e Privado na atual Univille.
Marcante em sua vasta biografia foi sua atuação em 11 mandatos eletivos marcando sua vida pública por mais de 44 anos, sendo eleito cinco vezes deputado, três vezes prefeito de Joinville, duas vezes governador do Estado de Santa Catarina e uma vez Senador da República em cujo mandato veio a falecer em 2015. Foi inclusive, Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia (1987-1988) 
Além do direito e do magistério, Luiz Henrique dedicou-se às letras, escrevendo quatro livros, artigos para jornais do interior de Santa Catarina e crônicas para o jornal A Notícia de Joinville, por mais de 40 anos.

Luiz Henrique era um mago das palavras, construindo-as, desconstruindo-as, criando uma linguagem sóbria para expressar seus pensamentos em discursos, palestras, pronunciamentos, livros, artigos  e crônicas.
             OBRAS PUBLICADAS
- Curso Básico de Direito do Trabalho na UDESC (1969)
- O Gesto e a Palavra (1975)
- O Exercício da Legalidade (1976)
- Sempre aos Domingos, Editora Horizonte, Brasília (1995) 
            As crônicas de Luiz Henrique da Silveira versavam sobre os mais diversos temas e muitas vezes se apresentava a oportunidade e o dever do  cidadão de transmitir suas experiências cotidianas, escrever e reescrever a vida.
Luiz Henrique da Silveira, extraordinário homem público, foi um cidadão que marcou a história de Santa Catarina, um político que deixou, não apenas uma condição de mudança profunda na forma de administrar, mas também um legado de grandes obras em prol da educação e da cultura. Além de estadista, foi um grande humanista, pessoa ética e íntegra.
Recebeu inúmeros títulos, condecorações e medalhas.
Luiz Henrique da Silveira soube inovar, edificar, ensinar o relacionamento, construir pontes de diálogo e de convivência e por isso se transformou em um dos maiores nomes da história da cultura de Santa Catarina. Era também um realizador destacável com obras visionárias que projetaram o nosso Estado para o futuro.
                                                                          
De 1977 a 2014 cumpriu inúmeras missões no exterior defendendo as causas brasileiras na ONU e em diversos países como Estados Unidos,  Cuba, Haiti,  Argentina, México, Venezuela, Paraguai, Uruguai,   Alemanha, Portugal Romênia, Tchecoslováquia, Índia, França, Itália, Suíça, Rússia, Espanha,  Bélgica, República Tcheca e à Eslováquia,  China e no Estado insular de Taiwan.
            E mais, Luiz Henrique sendo muito culto, tinha visão de futuro. Conseguia conciliar a arte da escrita com o ofício da política.  Era um poeta, um compositor.  Compôs duas músicas: Canto de praia e O Monge Tibetano. Muitas vezes, em seus discursos, falava uma bela frase ou uma poesia. 
         Por esse motivo, considero Luiz Henrique da Silveira uma escolha justa e seu patronato uma homenagem válida para a participação nesta egrégia instituição.

Papanduva, outubro de 2017.

sinira10@yahoo.com.br

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

FÁBRICA DE PALHÕES EM PAPANDUVA



                            FÁBRICA DE PALHÕES EM PAPANDUVA


Para quem não chegou a conhecer o produto palhão ou fábrica de palhões, escrevo algo que descobri.
Há cem anos, havia em Papanduva uma fábrica de palhões para aproveitar a abundância da matéria prima que existia na sede e no interior.

Com a chegada dos eslavos a maior cultura do lugar era o centeio. Broa não poderia faltar. A palha que se originava normalmente deveria ser queimada na lavoura ou deixada nas roças para apodrecer e servir como adubo, teria uma utilidade. Além de o lavrador colher os grãos deste produto, vendia a palha para ter um ganho extra.  Assim, várias carroças e carroções eram mobilizados no sentido de transportar esta palha para a fábrica em Papanduva para confecção de esteiras para exportação de bananas e capas para embalagens de garrafas. As esteiras e palhões eram transportados por carroções até Rio Negro (Mafra) e de lá ao litoral de Santa Catarina.



 Esta palha era costurada com o formato para encaixe de garrafas ou garrafões que assim ficavam protegidos quando embalados.  Sua colheita era feita manualmente e depois de malhados, os feixes eram transformados em fardos e vendidos para a fábrica de palhões. Os produtos foram substituídos por outros de maior eficiência.


                                         Aqui funcionava a fábrica de palões.
                                                                                                             Sinira
sinira10@yahoo.com.br

CONSTELAÇÃO FAMILIAR SISTÊMICA E XAMÂNICA

Conhece a constelação xamânica? Dinâmica que muito tem ajudado pessoas a ver situações que se tornam problemas em suas vidas e mostra as sol...