Irene Reva Zadorosny - professora em Papanduva nos anos 40
Crônicas Sinira Damaso Ribas
Crônica Sinira I
Era frequente escrever sem trema, agora é correto.
Você não faz ideia como ficou estranho este trabalho. Hoje voo na acentuação gráfica com problemas com aquela linguiça de novas regras. Faço uma assembleia de estudos e dou um créu na indecisão ao escrever. Dou graça ao céu por entender as mudanças.
Mas é uma joia trabalhar com ortografia. Estou ficando cobra nisso, quase uma jiboia fazendo um trabalho heroico.
Continuo usando W, Y e K largamente em nomes de família, letras agora incorporadas ao alfabeto.
Agora você cai de paraquedas e para pensando como escrever certas palavras que não precisam mais do acento diferencial. Isto abala a sua infraestrutura e as outras pessoas veem isto. Elas que deem graças por aprender também.
Este é um trabalho inter-regional e extraescolar mostrando esta palavra junta por causa das duas vogais.
Sou hiper-realista e vejo que o clima anda extrasseco, o que se torna a nossa vida anti-higiênica. Vou precisar de anti-inflamatório apesar de ser arqui-inimiga de alopatia. Temo problema na suprarrenal.
Vi nesta terça-feira na autoestrada um carro rosa-choque com o paralama, parachoque, parabrisa e porta-malas batidos indo super-rápido para o ferro-velho porque entrou na contramão.
Faço um autorretrato: uso água-de-colônia e tomo chá de erva-doce e couve-flor com misto quente feito no micro-ondas toda segunda-feira. É hiper-requintado viver assim.
Aqui sou mandachuva e econômica, mas em Portugal seria económica.
Deixando de lado a feiura, eu preferia ser um bem-te-vi ou um beija-flor na antessala de um jardim na pré-história.
Continuo vivendo tendo um belíssimo "céu como chapéu".
Era frequente escrever sem trema, agora é correto.
Você não faz ideia como ficou estranho este trabalho. Hoje voo na acentuação gráfica com problemas com aquela linguiça de novas regras. Faço uma assembleia de estudos e dou um créu na indecisão ao escrever. Dou graça ao céu por entender as mudanças.
Mas é uma joia trabalhar com ortografia. Estou ficando cobra nisso, quase uma jiboia fazendo um trabalho heroico.
Continuo usando W, Y e K largamente em nomes de família, letras agora incorporadas ao alfabeto.
Agora você cai de paraquedas e para pensando como escrever certas palavras que não precisam mais do acento diferencial. Isto abala a sua infraestrutura e as outras pessoas veem isto. Elas que deem graças por aprender também.
Este é um trabalho inter-regional e extraescolar mostrando esta palavra junta por causa das duas vogais.
Sou hiper-realista e vejo que o clima anda extrasseco, o que se torna a nossa vida anti-higiênica. Vou precisar de anti-inflamatório apesar de ser arqui-inimiga de alopatia. Temo problema na suprarrenal.
Vi nesta terça-feira na autoestrada um carro rosa-choque com o paralama, parachoque, parabrisa e porta-malas batidos indo super-rápido para o ferro-velho porque entrou na contramão.
Faço um autorretrato: uso água-de-colônia e tomo chá de erva-doce e couve-flor com misto quente feito no micro-ondas toda segunda-feira. É hiper-requintado viver assim.
Aqui sou mandachuva e econômica, mas em Portugal seria económica.
Deixando de lado a feiura, eu preferia ser um bem-te-vi ou um beija-flor na antessala de um jardim na pré-história.
Continuo vivendo tendo um belíssimo "céu como chapéu".
Crônica Ortografia Sinira II
Faço uma autoanálise e num sobressalto acho um contrassenso te dizer estas coisas, mas é ultrarromântico estudar ortografia, apesar de parecer antissocial e coisa antiquíssima.
É extraoficial, mas trato de um pseudoedema intraocular e preciso de ultrassonografia. Não sei no que isso vai desaguar.
Vivo nesta semiescravidão, mas sou autossuficiente e tenho o ego ultraelevado neste dia semiúmido e ultra-aquecido.
A oposição me chama de inconsequente, sanguinária e delinquente com muita ambiguidade, mas nunca fui arguida a respeito.
Levo uma vida semisselvagem apesar de ser antirracista, pseudossábia e andar de sobressaia num micro-ônibus autossustentável.
Deixo aqui um Tchau desmilinguido!
Infra-assinado
Sinira 29 de Outubro de 2008
Faço uma autoanálise e num sobressalto acho um contrassenso te dizer estas coisas, mas é ultrarromântico estudar ortografia, apesar de parecer antissocial e coisa antiquíssima.
É extraoficial, mas trato de um pseudoedema intraocular e preciso de ultrassonografia. Não sei no que isso vai desaguar.
Vivo nesta semiescravidão, mas sou autossuficiente e tenho o ego ultraelevado neste dia semiúmido e ultra-aquecido.
A oposição me chama de inconsequente, sanguinária e delinquente com muita ambiguidade, mas nunca fui arguida a respeito.
Levo uma vida semisselvagem apesar de ser antirracista, pseudossábia e andar de sobressaia num micro-ônibus autossustentável.
Deixo aqui um Tchau desmilinguido!
Infra-assinado
Sinira 29 de Outubro de 2008
Crônica Sinira Ortografia III
Sou bilíngue e escrever certo agora virou uma paranoia, mas tento aprender, nem que leve um quinquênio, pois não sou inconsequente. Tem hora que me causa enjoo, mas abençoo quem tenta acertar e os que creem na importância da correção.
Aqui somos todos acadêmicos e lá em Portugal seríamos académicos.
Isto é coisa super-rápida e hiperfácil para um super-homem num voo aeroespacial agora unida por duas vogais diferentes.
Se me arguem, saberei responder como se escreve as palavras anti-semítica e inter-racial.
Tem gente super-resistente a mudanças que para a pensar no hífen e fica com a cabeça sem pelo porque caiu o acento diferencial.
Mas sou otimista e nisto sou o contrarregra do meu próprio cenário.
Tchau tchau. Bye bye agora com y do meu próprio alfabeto.
Posted 19th December 2008 by Sinira Damaso Ribas
Crônica Sinira IV
Treinando a Nova Ortografia
Treinando a Nova Ortografia
É uma superdosagem de informações para serem absorvidas por nós, semialfabetizados ou semiletrados. Aparentava ser um estudo superleve.
Sou pessoa hiperativa, mas amanheci com hiperglicemia. Preciso ainda de uma hiper-hidratação, coisa hiper-humana para quem tem hipersensibilidade a certos medicamentos e fez microrradiografia.
Preciso ir ao hipermercado, mas temo a hiperinflação, embora encare com hiperrealismo a hipertrofia de nossas bolsas. As coisas melhoram com uma hiperprodução de bens de consumo.
Preciso falar com o sub-reitor e com o subsíndico no subsolo.
Vou rever as minhas contas e extrair o subtotal na subseção subterrânea.
Faço uso do serviço de tele-entrega e assisto programas de televendas e telessexo com cenas semisselvagens. É uma autoterapia ou autodestruição fazer autoidolatria, autosserviço e usar autocontrole?
Hoje sou neorromântica e aprecio o neossocialismo.
Temos um pseudoproblema com a chegada de um ciclone extratropical, mas sairemos na semiconsciência pela semitangente.
Hoje aprendi a palavra beijaço. Achei hiperlegal.
Estou ultracansada, tchau
Sinira Damaso Ribas
Crônica Sinira V
Treinando a nova ortografia
Hoje desejo bolar uma hiperprodução, numa mega-ação para tentar aprender a nova ortografia.
Tudo é inter-relacionado e preciso de hipersensibilidade para dar conta do recado sem subestimar o tempo que gasto.
Aqui no Brasil, isto é um fenômeno para um gênio, mas sem bônus, enquanto que em Portugal seria fenómeno para génio com bónus.
Neste submundo perdi tempo num banco superlotado e numa ação hiper-reativa deixei de ser superinvestidora na bolsa de valores, temendo pertencer a uma sub-raça ou subclasse econômica.
Hoje vesti um subconjunto e falei com o subdelegado sobre a sub-base subjugada de um negócio subfaturado anti-inflacionário neste sub-reino subpovoado.
Neste arco-íris de letras e números estou a um ano-luz de aprender a trabalhar com finanças e com ortografia.
Faço uma auto-observação e ao longo de uma auto-hipnose fico na semi-inconsciência, mas no contra-ataque com o corpo ultra-aquecido num processo ultra-hiperbólico.
A proto-história é um período da pré-história anterior à escrita quando não existiam regras gramaticais e ficava tudo subentendido sem subdivisão subjacente.
Foram-se os velhos tempos e todos veem a sublocação e o subemprego com um novo subtítulo.
Hoje permanece o pan-americanismo, mas também ressurge um movimento pan-africano com a pan-negritude em alta.
Em contrapartida, numa autopromoção me despeço com o meu autógrafo.
Sinira Damaso Ribas
Posted 19th December 2008 by Sinira Damaso Ribas