sábado, 28 de fevereiro de 2015

2013 VIAGEM À EUROPA





Expectativa


Dizem que o melhor da festa, às vezes é esperar por ela. Não quero que este seja o meu caso. Estou na expectativa de uma viagem à Europa e, sinceramente espero que a viagem seja melhor que a preparação.
Estamos vivendo dias muito frios e cinzentos (quase "cinquenta tons de cinza") - "triste inverno chuvarento" e com isto a gente não sabe nem o que botar na mala, tentando ser leve para ir passear, eu - pessoa e não as roupas. Por favor o que vestir e o que calçar, ser esportiva, livre, leve e solta, não é fácil.
A saída de Curitiba será no final da tarde de sexta feira, dia 26. O retorno é previsto para dia 7 de agosto. Vamos ver o que nos espera. Serão 4 dias em Londres, 4 em Paris e 2 em Amsterdã.
Entre Londres e Paris faremos a viagem pelo Eurostar - acho fantástico viajar por baixo do mar. 
Entre Paris e Amsterdã iremos com o trem Thalis, trem mega rápido, passando por Bruxelas, ôpa mais um país. Serão três horas e dez minutos de viagem, mas no trajeto a temperatura vai cair quase vinte graus. Deve ser por isso que as vacas holandesas são tão frescas e precisam de ventiladores nos estábulos, rs.
Na volta faremos escala em Frankfurt e servirá para contabilizar mais um país, no caso a Alemanha.
O verão europeu varia muito. Nesta semana em que aqui estaremos abaixo de zero, em contraponto Londres pegará seus raríssimos 32 e 33 graus. Mas assim como por aqui melhora o tempo, lá baixa para agradáveis 24 e 25 graus. Já em Paris, sobe um pouco mais.
Já providenciei minhas libras e euros, mas nada de compras, presentes e volumes porque não tenho marido para carregar minhas malas, rs -  nisso tiro de letra. O que de melhor quero trazer serão as recordações.
Viagem com a família é uma maravilha e proteção para todos. Sei que teremos que andar muito de metrô e a pé, torcendo por bom tempo e programas legais.
Que bom sair um pouco e mudar a rotina. Viajante não tem partido político, classe social, time de futebol, firma reconhecida e outras chatices da vida.
Memórias de viagem precisam ser autênticas, contar o que foi bom, as mancadas, os erros e os acertos.  Estabelecer valores, saber se o que te pedem por um cafezinho é razoável. E a libra como subiu, mama mia...
Atravessar fronteiras é muito bom, mas não apenas as geográficas, mas principalmente as mentais. Conhecer, sonhar, descobrir, avançar, aprender: gosto destes verbos.
Quando  voltar conto o que mais importa. 
Au revoir mes amis!

Moagem de Trigo com a chegada dos Poloneses em Papanduva


Em Papanduva, no Rio da Prata havia corrente d’água capaz de fornecer força para movimentar pedras de moer. Por este motivo, o primeiro moinho papanduvense foi instalado no Salto do Itajaí, pela família do imigrante Miguel Cerniak (Sharnek), chegado a Papanduva nos primórdios do século passado.1


O trigo tem sido, por milhares de anos, um dos alimentos básicos do ser humano e a história de sua produção, processamento e consumo tem estado ligada as técnicas de civilização do homem pré-histórico e de industrialização do homem moderno.


Muitas foram as técnicas que a humanidade usou para processar seus grãos de cereais e transformá-los em alimentos.


Num tempo, relativamente recente, os egípcios usavam um moinho rotativo com mós.


Mó é um conjunto de duas pedras. A base é uma mó estacionária que não se move. Acima trabalha a pedra de moer, peça que na verdade realiza a moenda quando se choca contra a mó do embasamento. Há mais de 2000 anos começou - se a usar a tração animal, em pedras com a forma de discos superpostos. Os judeus na Palestina também conheciam tal moinho, porque Jesus falou de “uma mó daquelas que o burro faz girar”. — Marcos 9:42.


A civilização romana introduziu o moinho rotativo com as pedras planas, movimentadas pela força d’água. A água corrente era a fonte de energia natural usada para mover o tal moinho com duas grandes mós. Com pedras talhadas em forma horizontal plana, e numerosos moinhos à força d’água foram construídos pela Europa.


E foi esta tecnologia que chegou até Papanduva através dos poloneses, mais especificamente com a família Sharnek, como pronunciamos. Água corrente movimentava as pás de uma roda vertical, presa num eixo horizontal, fazendo a roda girar. Engrenagens faziam mover um par de pedras de moer.


Este primeiro moinho papanduvense funcionou até nas mãos de Ludovico Cerniak, e estas mesmas pedras ainda são conservadas em Papanduva, como as fotografei.


1(No senso de 1891 aparece a família como Czarnecki. Miguel, 54 anos e esposa Mariana, 40 anos com os filhos Valentim e Francisca assentados na Linha Serzedello, lote n 22.) RODYCZ, Wilson Carlos. Colonia Lucena.


       Em Papanduva, 28 de fevereiro de 2015.

                                                              * * *

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

MUITA ÁGUA EM PAPANDUVA - fevereiro 2015





                                                    


Há poucos dias, a cidade de Papanduva sofreu um problema de enxurrada e enchente que durou poucas horas, mas que causou grandes transtornos e prejuízos à população.
É preciso que sejam limpos todos os córregos, os pequenos afluentes do rio Papanduva e que seja feita a dragagem do próprio rio dentro da cidade, aquém e além da ponte da BR 116, porque o rio precisa de vazão muito maior. A gora que a Fatma concedeu a licença, possivelmente se fará realizar esta tarefa tão necessária.
Falta sim, a população se educar quanto ao problema do lixo e entulhos, para todo o sempre.
Agora, convenhamos que se acontecer um fenômeno de chover mais de 200 milímetros em 45 minutos, ou 113 milímetros em 1 hora em alguns pontos do altiplano papanduvense como aconteceu, não vai ter drenagem que dê conta. Teremos problemas nas baixadas, sim. Tenho ainda algumas ponderações que a vida me ensinou. Um agravante, o rio teve sua flora original destruída, a chamada mata ciliar.
 Devemos lembrar que a Avenida Papa João XXIII foi construída em lugar impróprio, num banhado, sobre a várzea do rio, ou seja, local naturalmente alagadiço.
Como se não bastasse o fato de terem sido ocupadas as áreas da várzea, o crescimento desordenado da cidade também fez com que o solo da bacia do Papanduva fosse sendo impermeabilizado: asfalto, telhados, passeios e pátios foram fazendo com que a água das chuvas não mais penetrasse no solo que a reteria. Uma grande percentagem da precipitação corre imediatamente para os córregos que finalmente as conduz para o rio que não tem condições de absorver o volume. Seria necessária uma maior conscientização da população no sentido de evitar a impermeabilização do solo.
É lamentável saber dos prejuízos e transtornos sofridos pelas pessoas diretamente atingidas; residências, móveis, veículos e documentos destruídos etc., bem como o perigo de doenças.
A enchente ocorre quando o rio Papanduva recebe, repentinamente, um grande volume d'água dos seus pequenos afluentes, dos córregos e das enxurradas que desaguam muita água em alguns poucos minutos. Enquanto a água do Papanduva não ganha velocidade, o rio enche até transbordar. Por causa desse fenômeno hidráulico, o rio Papanduva precisa de uma área lateral para poder absorver essa enchente.
Não sendo feita a manutenção adequada da calha do rio, a situação se agrava. Muitas medidas já foram tomadas, mas insuficientes e esbarrando em burocracias ambientais. Com chuvas intensas e fenômenos metereológicos extraordinários, tudo pode acontecer.
Recuperar as matas ciliares, substituir uma prática agrícola predatória, impedir a ocupação de áreas ribeirinhas, educar a população quanto a importância de não se atirar lixos e detritos nos arroios, córregos, rio e galerias e, principalmente, adotar um novo modelo de desenvolvimento, não são medidas fáceis de serem adotadas.
De imediato precisamos focar a limpeza dos córregos, a calha do rio e a recuperação das funções naturais das várzeas do rio à montante do trecho que corta a cidade de Papanduva como uma alternativa viável para o controle das enchentes.
        Papanduva, fevereiro de 2015

CONSTELAÇÃO FAMILIAR SISTÊMICA E XAMÂNICA

Conhece a constelação xamânica? Dinâmica que muito tem ajudado pessoas a ver situações que se tornam problemas em suas vidas e mostra as sol...