quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

SOS XISTO


N Ã O  A O  X I STO
                                                                                                 



SOS Planalto Norte de Santa Catarina
Na mira de mineradoras de Xisto está Canoinhas, Papanduva, Três Barras e Itaiópolis

Extração de óleo de XISTO. Vantagem econômica, maldade para o meio ambiente.
Há no Município de Papanduva  afloramento de Xisto pirobetuminoso, bem como em  alguns municípios vizinhos.
A extração do óleo de XISTO em Papanduva abre perspectivas sinistras ao meio ambiente, alarmando a população do Planalto Norte de Santa Catarina. Uma rocha – o xisto – é um polêmico meio de extrair petróleo e gás que ganhou peso na produção energética.
Papanduva, município do Planalto Norte de Santa Catarina se vê na iminência de tornar-se a próxima vítima da ganância e o descaso pelo meio ambiente. Os munícipes choram antevendo o desastre ecológico que está prestes a se iniciar por tratar-se de um processo poluente e prejudicial à saúde.
Pensa-se que a extração do óleo de xisto pode gerar impostos e alavancar a economia, mas muitos ignoram o prejuízo para a saúde das pessoas e animais. Atentemos para o mal que se causa à natureza colocando em risco nosso maior patrimônio que é a terra é a água.
A exploração de xisto é cara, trabalhosa, extremamente poluente e de pouco retorno.
“Os impactos ambientais ocasionados pela exploração de xisto são: poluição hídrica, emissões gasosas de enxofre e alto risco de combustão espontânea dos resíduos remanescentes da rocha sedimentar”, segundo
publicação de   Wagner de Cerqueira e Francisco em Fontes de Energia.


Um estudo, de Helvio Rech, da Universidade Federal do Pampa (RS), detectou que a exploração do xisto está diretamente relacionada à incidência de problemas respiratórios na população. 
O xisto explorado a céu aberto é minerado  demandando grandes movimentações de terras, detonações de rochas para que possam ser removidas por uma grande draga e depois transportadas aos britadores e até às retortas.
O xisto retortado é bombeado sob forma de grossa lama para a reserva construída para este fim visando prevenir quanto ao perigo de combustão espontânea, devido à presença de carbono residual e pirita.

A pirita exposta ao meio ambiente durante o processo de mineração e escavação pode reagir com oxigênio e água produzindo ácido sulfúrico e  lixiviando o solo.
A Empresa Irati Energia que pretende explorar o xisto na região de terras produtivas de Papanduva, leva em conta as vantagens de
infraestrutura já existente como rodovias municipais e federais, ramal ferroviário, linhas de energia elétrica, portos próximos, bem como uma ampla rede de distribuidores independentes de óleo combustível.
A Irati Energia, empreitada no Brasil da gigante canadense Forbes & Manhattan, foi criada em 2011 para explorar o xisto da região.
Em Papanduva a oposição popular é grande e algumas ações já mobilizam a sociedade. Os agricultores reagem à ideia nefasta de perfurar suas terras e destruir suas lavouras com prejuízos ao ecossistema como um todo. Opositores alegam que método pode envenenar reservas subterrâneas de água, o que seria deplorável. Existem evidências científicas definitivas para muitas das questões mais contestadas. Sabemos que mesmo com algumas vantagens, as desvantagens são expressivas tais como perturbações na   superfície,   poluição significativa do ar, terras e lençol freático.



No DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) foi protocado para região do Planalto Catarinense -“Requerimento de Autorização de Pesquisa” de consulta em fevereiro de 2019 em cinco processos em SC de nºs 11.804 a 11.808 para áreas de Canoinhas, Três Barras, Papanduva, Itaiópolis. Isto em nome de Falcom  Petróleo   S.A. com sede em Minas Gerais. Os sócios desta empresa estão ligados à Irati Energia com sede em Curitiba. Ambas, como muitas outras, são alavancadas financeiramente pela poderosa Canadense Forbes & Manhattan.
 E as tais licenças de LP, LI e LO não tiraram ainda. Vão ter que pedir autorização de lavra,  submeter ao DNPM e depois entrar com as licenças ambientais. Os sócios destas empresas são gente de alto gabarito no mundo minerário. Daqui querem óleo de baixa qualidade para fins energéticos mais grosseiros. Estão pesquisando há tempos e há quem os apoie.

Informações vitais pertencem a todos, sonegá-las é ir contra a vida.

Sou grata pela divulgação do conteúdo de minhas publicações incondicionalmente e muito me sentirei honrada se citar a  fonte

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