Que
tenhamos um ano bom e doce com mais compreensão,
amor, paz e fé.
E
que sejamos inscritos e selados no Livro
da Vida!
No domingo 13 de
setembro de 2015, tão logo apareça a primeira estrela no céu, milhões de Judeus
iniciam as comemorações de duas das datas mais significativas e importantes do
calendário judaico: o ROSH HASHANÁ (Ano Novo Judaico) e o IOM KIPUR, o Dia do
Perdão – dez dias depois. Entre as duas datas estão os “10 dias de
arrependimento”, quando temos a oportunidade da reflexão e da correção, pois
todos podemos ser pessoas caridosas, mais éticas e melhores para “merecer” um
Ano Novo com muita luz, saúde, paz e prosperidade.
A virada será do ano de 5776. Nada a ver com o calendário gregoriano. É um calendário
lunar – as festas sempre coincidem com a mudança da lua; o ano novo chega na
Lua Nova de Virgem, trazendo energia do elemento terra, possibilitando a materialização dos nossos desejos.
Vários alimentos simbólicos são ingeridos na
refeição da primeira noite de Rosh Hashaná, entre eles, MAÇÃ COM MEL, para que
se tenha um ano doce, um pão em formato redondo, que simboliza a continuidade e
o desejo de um ano sem conflitos e romã, para que os méritos sejam numerosos
como suas sementes. O peixe é uma tradição: sempre nada para frente. Vinagre deve
ser evitado, para que o ano não seja amargo.
Ao final da tarde de domingo, sente-se em local sagrado como a mesa de
refeição da sua casa e convide alguém para uma reflexão e entre nessa egrégora
de ESPERANÇA, FÉ, RENOVAÇÃO E PAZ PARA O PLANETA. Mergulhe fatias de maçã no mel
e coma com muita intenção! Agradeça, agradeça e agradeça!
Desejo a
todos um novo período com muita doçura e muita luz! SHANÁ TOVÁ
“Os dez dias que se
estenderão de Rosh Hashaná até Iom Kipúr nos proporcionarão a possibilidade de
uma introspecção perscrutadora, em que ponderaremos os valores que pautaram
nosso comportamento e buscaremos, através da inspiração da fé,
conscientizar-nos de que nossos atos são parte integrante do diálogo
existencial com Deus em que se constitui nossa vida, e, dessa forma, procuramos
dar-lhes significados mais profundos e critérios mais nobres.
Imensa será a saudade com que lembraremos aqueles que nos deixaram,
e pensaremos em como manter viva sua imagem, aplicando em nosso comportamento
os exemplos e atitudes nobres que os caracterizaram.
Admiraremos,
com alegria, os primeiros passos na vida dos que nasceram nesse ano, e
pensaremos em como poderemos nos constituir em exemplos positivos para a nova
geração.
Continuaremos tentando compreender, na complexidade da vida
social e política do recém iniciado século 21, o porquê de tanto ódio, tanta
incompreensão, tantas guerras, e reafirmaremos nosso tradicional compromisso e
nossa total responsabilidade de cumprir a missão que há quatro milênios foi
entregue a Abrahão: “Sê tu uma bênção para todos os povos” .
Em nossas preces, lembraremos todos os seres humanos, rogando
que, para todos, o ano seja repleto de saúde, paz, realizações e bênção.
Rogaremos para:
Que todos os que creem no Eterno possam ter a certeza de seu
caminho, tenham força e confiança para enfrentar os obstáculos que se lhes
antepuserem, e possam ser abençoados com a felicidade de cumprir suas metas.
Que tenhamos humildade bastante para reconhecer nossos erros e
coragem suficiente para repará-los.
Que cada um se sinta comprometido em dedicar uma parte de seus
esforços em benefício da comunidade da qual participa.
Que nossas ações contribuam para que:
Haja menos ódio, menos incompreensão e menos violência.
Haja mais compreensão, amor, paz e fé.
Que mais crianças sorriam. Que menos pais tenham motivos para
chorar.
Que os poderosos do mundo se curvem ante a justiça das causas.
Que os justos tenham reconhecida, perante todos, a força do
direito.
Que o Brasil seja para todo o mundo o exemplo de um país que
constrói em harmonia, se desenvolve em segurança e convive em justiça e
fraternidade. E que o Eterno conceda inspiração, criatividade e disposição para
o trabalho a cada um de seus habitantes, para que o esforço conjunto de todos
transforme subdesenvolvimento numa palavra do passado; dependência econômica em
algo desconhecido; crise de energia numa etapa superada; e estado de exceção,
uma exceção nunca mais repetida”.
1 - Extraído do livro Na Espiral do Tempo, de David Gorodovits.” 1
Clique e confira: http://www.sefer.com.br/details/10191/na-espiral-do-tempo
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