segunda-feira, 20 de setembro de 2010

História do Porto de Cima e os meus Antepassados

                                  
 Porto de Cima - Paraná
Esta história me toca porque tem tudo a ver com meus antepassados  bandeirantes, mineradores e sesmeiros,  integrantes dos fundadores de Curitiba e com meus ascendentes alemães que chegaram em Rio Negro em fevereiro de 1829.
Porto de Cima era um antigo pouso de tropeiros, ao pé da Serra do Mar, localizado na estrada da Graciosa. Hoje é distrito do município de Morretes.
Sua história remonta ao início do século XVIII, com a garimpagem de ouro nos aluviões do rio Nhundiaquara.
            Os caminhos coloniais eram a única ligação entre o litoral e o planalto paranaense, em meados do século XVII. Por eles subiram os predadores de índios, os buscadores de ouro e os homens que povoaram os Campos de Curitiba e os Campos Gerais. E entre eles alguns meus antepassados.

 
           O povoado de Porto de Cima teve seu apogeu em decorrência dos engenhos da erva-mate e, nas últimas décadas do século XVIII, passou a ter grande importância econômica como entreposto comercial entre o litoral e o planalto do futuro Paraná. Pelo rio se fazia o transporte entre o litoral e o planalto. Também foi ponto de acomodação de açorianos. Eram famílias distintas, herdeiras dos costumes das ilhas, gente com espírito desbravador. 
Em 1820 Saint-Hilaire desceu o planalto para o litoral e descreve algumas passagens por Morretes e Porto de Cima: “Ao chegar ao Porto eu me vi em outra atmosfera e o calor muito mais forte do que nos arredores de Curitiba e nos Campos Gerais”.
Na primeira metade do século XIX, a região, devido às facilidades de transporte oferecidas pelo rio, passou a abrigar engenhos hidráulicos de beneficiamento de erva-mate. Com o crescimento populacional da localidade fez-se necessário ampliar a capela.
 A transferência dos engenhos ervateiros para o planalto e a construção da ferrovia ligando-o ao litoral vai esvaziar economicamente o Porto. 
A igreja de São Sebastião, erguida na praça principal de Porto de Cima, revela externamente as duas etapas de sua história, pois na ampliação feita no século XIX, a antiga e diminuta construção passou a ser a capela-mor da igreja. Ela tem, até hoje, duas fachadas.
Dou importância ao local pelo fato de fazer parte do trajeto percorrido pelos meus ancestrais alemães, chegados em Rio Negro em fevereiro de 1829.
De Paranaguá até Porto de Cima, os imigrantes subiram pelo Caminho da Graciosa, fizeram alguns pernoites, repousaram e dali em diante, fizeram o trajeto pelo Caminho de Itupava. Certamente oraram na Capela de São Sebastião do Porto de Cima.
Pouco antes da chegada dos alemães, a Capela da Estrada da Mata - hoje Rio/Mafra, recebeu casais de açorianos, provindos do Porto de Cima.
Do Porto de Cima para se chegar a Rio Negro, passava-se pela Lapa.
A morada temporária dos açorianos pelo Paraná legou-lhe o prato que o representa:  o Barreado.
Algo mais:
Barreado 
Único em todo o Brasil, é testemunha do costume açoriano de “barrear” a tampa com grude de farinha e água, descer a panela amarrada com cordas até o centro de vulcões inativos para cozinhar, carnes temperadas com especiarias. Barreada e enterrada na areia de nosso litoral, a panela de barro abriga até hoje, a herança portuguesa.

Caminho da Graciosa
           Este caminho foi trilha dos indígenas que desciam a Serra do Mar para mariscar no litoral e depois subiam na época do pinhão.
        Teve o início de sua construção entre 1625 e 1654.

O caminho do Itupava

O Caminho do Itupava é uma trilha histórica aberta por índios e mineradores e calçado com pedras por escravos para ligar Curitiba a Morretes no Paraná. Mostra a grande beleza cênica da mais rica floresta tropical úmida do Brasil. Durante mais de três séculos os caminhos coloniais foram a única passagem da costa para o planalto, dando posteriormente origem às rodovias e ferrovia, que possibilitaram o desenvolvimento do Estado do Paraná.

                                                                              * * * 

domingo, 12 de setembro de 2010

Coisas que a vida ensina depois dos 40

                                                      * * *
NUNCA É TARDE...

Coisas que a vida ensina depois dos 40


Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive, ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você. 
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida. 

Uma lembrança é uma preciosidade!
             Mamãe Alice e bisnetos      1986

Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.
Obrigado, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...


Vovó Manoela e bisneta Daniela   1976

Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
© Artur da Távola - 1936/2008


Perfeito !!!!!
                                  * * *

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Rio Itajaí do Norte. Papanduva

                                                           * * *



Rio Hercílio ou Itajaí do Norte é um dos afluentes do Itajaí-Açú. Nasce em Papanduva SC na localidade de Queimados, divisor de águas.




Conhecemos simplesmente como rio Itajaí, que descamba para o leste em saltos espetaculares, se espraia no “Terreiro de Pedra”, forma um grande vale, banha cidades e deságua no Oceano Atlântico. Próximo à sua foz localiza-se o porto de Itajaí, o mais importante do Estado.






Na localidade de Queimados, encontra-se a nascente do Itajaí-Açu, o ponto mais distante da foz do mais famoso rio de Santa Catarina.


A nascente é um local de preservação permanente e merece cuidados.
A preservação e a recuperação das nascentes dos nossos cursos d´água não são apenas atitudes que satisfazem a legislação , mas são, acima de tudo, ações concretas em favor da vida, desta e das futuras gerações em nosso planeta.


A bacia do Itajaí-Açu situa-se no leste de Santa Catarina compreendendo a região de planalto e litoral numa área de 15.000 km2, ocupando 16% da área do Estado.


Papanduva é um divisor de águas.
As águas papanduvenses, de um lado correm para leste à Bacia do Atlântico Sul e de outro lado, vão para a Bacia do Prata.


                
                       Papanduva
Fonte: http://www.eps.ufsc.br/disserta98/ely/cap3.html

Em Papanduva vários rios correm para o Itajaí, como exemplo: rio Iraputã, rio Guarani, rio Bonito, rio Pratinha e rio das Pedras, com cachoeiras espetaculares.

Curiosidade:
O rio Bonito, afluente do rio Iraputã, que, por sua vez, é afluente do Itajaí do Norte ou Hercílio, tem sua nascente  localizada no município de Papanduva, na Serra do Espigão, a 1100 m de altitude (divisa com o município de Rio do Campo). Da longínqua nascente do rio Bonito até o rio Itajaí Açu têm-se 168 km e até a foz, 334 km.

                                                 Cachoeira Rio Iraputã

A bacia hidrográfica do rio Itajaí está situada no domínio da Mata Atlântica, jóia da natureza que pede melhor preservação.


Estudante! Procure conhecer e explorar melhor Papanduva.
Ninguém ama o que não conhece.


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Tropeirismo no Planalto Norte Catarinense





I Gincana Cultural – Projeto “O Legado do Movimento Tropeiro” realizado pela UnC – Campus de Mafra - 2010
A Gincana teve início no mês de maio e faz parte do projeto de pesquisa que visa levantar o legado sócio-cultural do movimento tropeiro ao longo do antigo caminho no trecho do município de Mafra ao município de Papanduva tendo como tema O Tropeirismo. Sob a coordenação do professor Sandro Moreira, o projeto teve seu início no final do ano 2009 e encerrado no mês de setembro 2010 com o lançamento de um livro, incluindo o material coletado na Gincana Cultural.
O projeto tem apoio da Fundação Catarinense de Cultural através do Edital Elisabete Anderle, do Estado de Santa Catarina e da Universidade do Contestado

Onde eu, Sinira entro nesta história?

Uma equipe da gincana me pediu ajuda, o que atendi prontamente.
Enviei 5 “causos” de tropeiros para o pessoal.
E ganhamos o primeiro lugar.

Recebi o resultado por e-mail:
De: "prof.cinthia@gmail.com"

12/08 2010
Olá Sinira
Agradeço a sua ajuda de causos. A equipe com que colaboramos ganhou em 1º lugar, saiu hoje o resultado.
Abraços,
       Cínthia
Quais os “causos” que enviei?
* Tropeiros perecem no Passo Ruim
* O Tropeiro, o índio e da onça
* O Tropeiro e o Corisco
* Tropeiro Alemão
* Resquícios do Tropeirismo em Papanduva


Entregue a premiação da I Gincana Cultural – Projeto “O Legado do Movimento Tropeiro” realizado pela UnC – Campus de Mafra

Na segunda quinta-feira (12) do mês de agosto de 2010, o Espaço do Pátio da Pedra recebeu para premiação as equipes vencedoras da I Gincana Cultural – Projeto “O Lageado do Movimento Tropeiro”.

As equipes que participaram da Gincana coletaram o material através de entrevistas com pessoas moradoras na região compreendida do projeto de pesquisa.

Na Categoria ensino médio a equipe vencedora foi Caçadores de Histórias 2 da Escola de Educação Básica Professora Paula Feres composta pelos alunos: Diego Patrick Ferreira de Moraes, Anderson Kalisky, Fabiano Goes Lucas, Camila Padilha, Gilmar Wengrnovski.

Na categoria ensino superior a equipe vencedora foi a Caçadores de Cultura do Curso de Ciências Biológicas da UnC, Campus de Mafra composta pelos acadêmicos: Adriana Cristina Goldbach, Ricardo Smaga, Ana Carolina Zieskowski, Luciano Valério Junior.
               Valeu moçada!






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             Resquícios do Tropeirismo em Papanduva


         A força do passado tropeiro está expressa em muito do que se faz, festeja e se diz nestas paragens.
        Sabemos que Papanduva nasceu em função do tropeirismo no século XVIII.

         As “Cocheiras de Papanduva”, local escolhido como ponto de falha e paragem de dias para o descanso, tanto dos tropeiros quanto das tropas, está no fato da geografia da região se constituir numa planície com pasto farto, o que possibilitava a recuperação, a ronda e a segurança dos animais.

       Algumas provas a mais: desde o centro da “Villa” até confrontar com São Tomaz, se localizava o “Quarteirão da Ronda” hoje Rondinha, no “alto plano” da cidade de Papanduva.
        O termo RONDA, significa serviço de vigilância às tropas nos pousos ou sesteios.

       O local da ronda era o lugar de recostar os animais, onde o gado bovino, eqüino ou muar serenava, encontrava bom pasto e permanecia sob a vigília constante dos tropeiros que, por exemplo, da meia noite em diante, se revezavam no cuidado, com tarefas sincronizadas. A cada seis horas trocava-se o quarto de ronda, com novos vigilantes. É termo tropeiro para descrever o tempo em que cada peão vai permanecer em vigilância. Quarta de ronda noturna significa meio turno de serviço.

        Durante a noite, os tropeiros da vigília ficavam ao redor dos animais controlando, assobiando para acalmá-los, cuidando da tropa para que não estourasse. Mas para tal, acendiam um fogo, a certa distância do gado e, ao seu redor faziam seu "quarto de ronda", isto é, substituíam seus companheiros de observação e guarda da tropa. Ao redor do fogo, corria a roda de mate, cantavam, se lastimavam, faziam planos e contavam causos. Era muita responsabilidade.

         Mais um nome que nos remete ao tropeirismo: Rodeio.
       Um tanto dos animais que passava por Papanduva e se demorava dias degustando o capim Papuã, ficava aproveitando um outro pasto e ali mesmo se fazia o rodeio para ver a quantas andavam os plantéis, como ia sua recuperação e condição de prosseguir viagem.
       Rodeio era o Lugar onde se reunia os animais para contar, examinar, dar sal ou curar, tudo tarefas que faziam parte de uma tropeada. Temos até hoje a localidade de Rodeiozinho, como extensão da cidade de Papanduva, distante 5 km da sede.

          Na baixada da cidade temos o “Barro Preto”, bairro cujo nome foi mudado para São Cristóvão, tudo bem, mas aquele era um local desviado pelos tropeiros porque a fama era de que ali poderia se enterrar uma mula e sabemos que até hoje não há pavimentação que se sustente na avenida de barro negro pegajoso. Por isso as tropas chegavam pelo Rio da Prata, e Lagoa Seca. Ainda existem os sinais desse “Caminho das Tropas”.

        Mais um lugar que remonta à época do tropeirismo é a Tuneira. O nome da localidade deve-se à existência, de um cacto, que os tropeiros chamavam de tuna. E a flor de tuna... Eram muitas as tuneiras ao longo do caminho naqueles ermos acima da serra do Itajaí.

Mula Campeira
Acervo fotográfico Sinira Ribas


      Quando as tropas saiam de Papanduva, logo se deparavam com o Passo da Cruz – local de morte de tropeiros e Passo Ruim, banhado por um afluente do rio São João.

        Antes de chegar a Papanduva, no sentido sul/norte, os tropeiros desciam a Serra do Espigão, passavam no Taquaral, Lageadinho, Rancho Grande, Rodeio Grande, Passa Quatro e rio Canoas meri (Canoinhas). Estes nomes remontam à época do tropeirismo, e ao Tropeiro, embrião de nossa história.

       Algo mais para se valorizar nesta história: muito mais que uma presença física, os tropeiros eram formadores de povoados e transportadores de cultura pelos caminhos com seu linguajar característico, costumes e sentimentos... Eles serviam de correios, prestavam primeiros socorros, levavam e traziam encomendas e notícias.

        Para enfrentar o frio, o transporte em montaria e as horas de viagem, a vestimenta tinha que ser bem confortável e quente – mais do que o poncho, as botas e a bombacha tornaram-se as roupas típicas dos tropeiros. Além disso, havia a guaiaca para carregar valores e o chapéu. Outros acessórios acompanhavam a figura de um verdadeiro tropeiro - uma garrucha, as bruacas para transportar utensílios, alimentos e ferramentas nos lombos das mulas, bem como o tirador - proteção de couro para o laço não rustir a bombacha.

       Para ser respeitado, um tropeiro precisava ser hábil em encontrar reses extraviadas e trazê-las de volta ao rebanho.

     A história do Tropeirismo é a verdadeira história da colonização de Papanduva em lombo de mulas. Uma colonização de quase dois séculos que teve por base a existência do precioso pasto Papuã, da água abundante e da figura deste homem original, valente e nômade - o tropeiro.

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                  Tropeiros, o índio e a onça

“Causo” verídico.

Sinira Damaso Ribas

        Esta história foi-me relatada por Valdomiro de Lima, morador de Papanduva, bisneto do tropeiro estafeta Manoel Vicente de Lima. O conto foi passando de pai para filho.

O fato era contado pelo próprio Manoel que vivenciou este drama no final do século XIX.

Uma tropa havia pernoitado em Papanduva e se dirigia para a região de Mafra.

Logo que os viajantes atingiram o Passo Ruim e seguiam tropeando no tranco costumeiro, perceberam que passou rente a eles, como uma flecha, um índio, em corrida desabalada e entrou no mato.

A seguir, logo atrás, passou também em formidável velocidade, uma onça suçuarana no encalço de sua presa. No momento imediato, escutaram vindo da mata próxima, à beira da tortuosa picada, os gritos lancinantes do silvícola que foi abatido pela fera. Todos, tropeiros e animais, se quedaram chocados.

E assim era.........

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                                 O Tropeiro e o Corisco


                                                                        Sinira Damaso Ribas


A descarga atmosférica, popularmente conhecida como raio ou corisco, é um fenômeno natural que ocorre em todas as regiões da terra. É um tipo de eletricidade e quando acontece temos um quadro de rara beleza, apesar dos perigos e acidentes que o mesmo pode provocar.
É bem aí que começa a nossa história, na descarga elétrica de um corisco. Resta, agora, descrever os personagens principais de nosso conto: tropeiros, mulas, nuvens de tempestade, vento e raio.
Início de junho... Céu cinzento com raras nesgas de azul, poucas árvores, uma grande extensão de campos cobertos de grama nativa e muitos arbustos. Eram os altiplanos catarinenses.
Mais uma comitiva de tropeiros saíra de terras paulistas, num outono no final do século XVIII, rumo ao sul para buscar mais uma tropa de mulas para vender na feira de Sorocaba. Já atravessara mata fechada, vales, rios, clareiras, esplanadas, restingas, os Campos Gerais, banhados, planaltos, planícies, faxinais, por último a serra do Espigão e chegara aos campos de cima da Serra.
O frio fora impiedoso nas semanas antecedentes, mas nos últimos dias o veranico de maio aumentou um pouco a temperatura. Nesta tarde fatídica fazia um calor mentiroso, prenuncio de tempestade.
No final da tarde, o vento, acompanhado das nuvens, prometia chuva. Apesar dos trovões e os relâmpagos que riscavam o céu a comitiva prosseguia a viagem no tranco costumeiro.
Um dos tropeiros é o herói de nosso conto, alguém que liderava com maestria a tropeada. Apesar de não demonstrar que prestava muita atenção no tempo, estava preocupado porque nuvens cor de chumbo prenunciavam algo iminente. E desabou um temporal!
A tempestade aumenta com corisco após outro cada vez mais forte serpenteando o céu. As mulas empacam, viram o traseiro para o lado da chuva e não vão adiante, enquanto a água lhes escorre na cara. Os tropeiros se abrigam embaixo das capas e do chapéu. A cada passo um trovão, som forte provocado pela expansão do ar aquecido por raios.
Relâmpagos com intensa luminosidade aparecem nos caminhos por onde os coriscos passam. Raios provocam curto-circuitos das nuvens para a terra e passam correntes elétricas de milhares de amperes.
Chegam a uma elevação do terreno e subitamente acontece a tragédia: Um corisco fulmina o tropeiro líder da tropeada e a sua montaria.


Por este motivo este lugar ficou conhecido como Serra do Corisco. Perto dali passava o rio Correntes.
Esta localidade hoje é chamada
de Santa Cecília. Em 1874 foi elevada a categoria de "freguesia” com a denominação de Rio Correntes, subordinada ao município de Curitibanos e em 1891, foi transformada em Distrito com o nome de Santa Cecília do Rio Correntes.
A transformação em Município de Santa Cecília-SC ocorreu em 1958.

Esta História foi-me contada, há mais de 50 anos, por minha avó Manoela Haas Furtado, descendente da família Granemann/Haas, nascida em 1892 em Santa Cecília.

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CONSTELAÇÃO FAMILIAR SISTÊMICA E XAMÂNICA

Conhece a constelação xamânica? Dinâmica que muito tem ajudado pessoas a ver situações que se tornam problemas em suas vidas e mostra as sol...