N Ã O A O X
I STO
SOS Planalto Norte de Santa Catarina
Na mira de mineradoras de Xisto está Canoinhas, Papanduva, Três Barras e
Itaiópolis
Extração de óleo de XISTO. Vantagem econômica, maldade para o
meio ambiente.
Há no Município de Papanduva afloramento de Xisto pirobetuminoso, bem como
em alguns municípios vizinhos.
A extração do óleo de XISTO em Papanduva abre perspectivas
sinistras ao meio ambiente, alarmando a população do Planalto Norte de Santa
Catarina. Uma rocha – o xisto – é um polêmico meio de extrair petróleo e gás
que ganhou peso na produção energética.
Papanduva,
município do Planalto Norte de Santa Catarina se vê na iminência de tornar-se a
próxima vítima da ganância e o descaso pelo meio ambiente. Os munícipes choram
antevendo o desastre ecológico que está prestes a se iniciar por tratar-se de
um processo poluente e prejudicial à saúde.
Pensa-se
que a extração do óleo de xisto pode gerar impostos e alavancar a economia, mas
muitos ignoram o prejuízo para a saúde das pessoas e animais. Atentemos para o
mal que se causa à natureza colocando em risco nosso maior patrimônio que é a
terra é a água.
A exploração de xisto é cara, trabalhosa, extremamente
poluente e de pouco retorno.
“Os impactos ambientais ocasionados pela exploração de xisto
são: poluição hídrica, emissões gasosas de enxofre e alto risco de combustão
espontânea dos resíduos remanescentes da rocha sedimentar”, segundo
publicação
de Wagner de Cerqueira e
Francisco em Fontes de Energia.
Um estudo,
de Helvio Rech, da Universidade Federal do Pampa (RS), detectou que a
exploração do xisto está diretamente relacionada à incidência de problemas
respiratórios na população.
O
xisto explorado a céu aberto é minerado
demandando grandes movimentações de terras, detonações de rochas para
que possam ser removidas por uma grande draga e depois transportadas aos
britadores e até às retortas.
O xisto retortado é bombeado
sob forma de grossa lama para a reserva construída para este fim visando
prevenir quanto ao perigo de combustão espontânea, devido à presença de carbono
residual e pirita.
A pirita exposta ao meio ambiente durante o processo de mineração e escavação pode reagir com oxigênio e água produzindo ácido sulfúrico e lixiviando o solo.
A Empresa Irati Energia que pretende
explorar o xisto na região de terras produtivas de Papanduva, leva em conta as
vantagens de
infraestrutura já existente como rodovias municipais e federais, ramal ferroviário, linhas de energia elétrica, portos próximos, bem como uma ampla rede de distribuidores independentes de óleo combustível.
infraestrutura já existente como rodovias municipais e federais, ramal ferroviário, linhas de energia elétrica, portos próximos, bem como uma ampla rede de distribuidores independentes de óleo combustível.
A Irati Energia, empreitada no Brasil da gigante
canadense Forbes & Manhattan, foi criada em 2011 para explorar o xisto da
região.
Em Papanduva a oposição popular é grande e
algumas ações já mobilizam a sociedade. Os agricultores reagem à ideia nefasta
de perfurar suas terras e destruir suas lavouras com prejuízos ao ecossistema
como um todo. Opositores alegam que método pode envenenar reservas subterrâneas de
água, o que seria deplorável. Existem evidências científicas definitivas para muitas das questões
mais contestadas. Sabemos que mesmo com algumas vantagens, as desvantagens são
expressivas tais como perturbações na
superfície, poluição significativa
do ar, terras e lençol freático.
No DNPM (Departamento Nacional de Produção
Mineral) foi protocado para região do Planalto Catarinense -“Requerimento de Autorização
de Pesquisa” de consulta em fevereiro de 2019 em cinco processos em SC de nºs
11.804 a 11.808 para áreas de Canoinhas, Três Barras, Papanduva, Itaiópolis.
Isto em nome de Falcom Petróleo S.A. com sede em Minas Gerais. Os sócios
desta empresa estão ligados à Irati Energia com sede em Curitiba. Ambas, como
muitas outras, são alavancadas financeiramente pela poderosa Canadense Forbes &
Manhattan.
E as tais licenças de LP, LI e
LO não tiraram ainda. Vão ter que pedir autorização de lavra, submeter ao DNPM e depois entrar com as
licenças ambientais. Os sócios destas empresas são gente de alto gabarito no
mundo minerário. Daqui querem óleo de baixa qualidade para fins energéticos
mais grosseiros. Estão pesquisando há tempos e há quem os apoie.
Informações vitais pertencem a todos, sonegá-las é ir contra a vida.
Sou grata pela divulgação do conteúdo de minhas publicações
incondicionalmente e muito me sentirei honrada se citar a fonte
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