sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Crônica Sinira IV
Treinando a Nova Ortografia

É uma superdosagem de informações para serem absorvidas por nós, semialfabetizados ou semiletrados. Aparentava ser um estudo superleve.
Sou pessoa hiperativa, mas amanheci com hiperglicemia. Preciso ainda de uma hiper-hidratação, coisa hiper-humana para quem tem hipersensibilidade a certos medicamentos e fez microrradiografia.
Preciso ir ao hipermercado, mas temo a hiperinflação, embora encare com hiper-realismo a hipertrofia de nossas bolsas. As coisas melhoram com uma hiperprodução de bens de consumo.
Preciso falar com o sub-reitor e com o subsíndico no subsolo.
Vou rever as minhas contas e extrair o subtotal na subseção subterrânea.
Faço uso do serviço de tele-entrega e assisto programas de televendas e telessexo com cenas semisselvagens. É uma autoterapia ou autodestruição fazer autoidolatria, autosserviço e usar autocontrole?
Hoje sou neorromântica e aprecio o neossocialismo.
Temos um pseudoproblema com a chegada de um ciclone extratropical, mas sairemos na semiconsciência pela semitangente.
Hoje aprendi a palavra beijaço. Achei hiperlegal.
Estou ultracansada, tchau
Sinira Damaso Ribas


Crônica Sinira V
Treinando a nova ortografia

Hoje desejo bolar uma hiperprodução, numa mega-ação para tentar aprender a nova ortografia.
Tudo é inter-relacionado e preciso de hipersensibilidade para dar conta do recado sem subestimar o tempo que gasto.
Aqui no Brasil, isto é um fenômeno para um gênio, mas sem bônus, enquanto que em Portugal seria fenómeno para génio com bónus.
Neste submundo perdi tempo num banco superlotado e numa ação hiper-reativa deixei de ser superinvestidora na bolsa de valores, temendo pertencer a uma sub-raça ou subclasse econômica.
Hoje vesti um subconjunto e falei com o subdelegado sobre a sub-base subjugada de um negócio subfaturado anti-inflacionário neste sub-reino subpovoado.
Neste arco-íris de letras e números estou a um ano-luz de aprender a trabalhar com finanças e com ortografia.
Faço uma auto-observação e ao longo de uma auto-hipnose fico na semi-inconsciência, mas no contra-ataque com o corpo ultra-aquecido num processo ultra-hiperbólico.
A proto-história é um período da pré-história anterior à escrita quando não existiam regras gramaticais e ficava tudo subentendido sem subdivisão subjacente.
Foram-se os velhos tempos e todos veem a sublocação e o subemprego com um novo subtítulo.
Hoje permanece o pan-americanismo, mas também ressurge um movimento pan-africano com a pan-negritude em alta.
Em contrapartida, numa autopromoção me despeço com o meu autógrafo.
Sinira Damaso Ribas – Papanduva -SC

Um comentário:

  1. Bom o seu blog,faz lembra sempre minha querida terra...abç Espeto

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